domingo, 21 de julho de 2013

Línguas

Que imagem mais bizarra. Amei.
Um dos meus grandes interesses é aprender novas línguas. É inclusive um hobby meu, uma coisa que eu gosto de fazer quando tenho tempo livre. É, eu sei, sou esquisita.

Mas a verdade é, quanto mais línguas aprendemos, mais descobrimos sobre o mundo, mais expandimos nossos horizontes, mais aprendemos sobre nossa língua e, inclusive, sobre nós mesmos.

Uma vez eu li uma citação que me marcou:
"Quem aprende uma nova língua adquire uma alma nova."
-- Juan Ramón Jiménez

Uma coisa muito fascinante é como elas podem ter uma lógica tão diferentes e, ainda assim, conseguir expressar perfeitamente todas as angústias, anseios, alegrias e desconsolos da alma humana. Ou, ainda, como a língua influencia (ou é influenciada) pela cultura de um povo. Ela é crucial para se compreender uma cultura.

O inglês (quem conhece, sabe) gosta de ser direto e expressar claramente suas ideias -- ao contrário do português, que é muito cerimonioso, dá mil voltas e, como todas as línguas romanas, gosta de ser romântico e de destacar as nuances de milhões de quase-sinônimos semelhantes entre si.

O alemão (meu xodó, adoro essa língua), apesar de complexo, é extremamente lógico: até as irregularidades têm a sua lógica. Já no russo, eles praticamente não usam o verbo ser. Fica meio troglodita, mesmo.
"Privet! A mim chame Anna. Eu professora língua inglesa. Eu do Brasil."
(tradução literal. Sim, eles falam assim.)
(Tudo bem que eles têm milhões de declinações que compensam o fato deles não usarem o verbo ser. Mas não deixa de me divertir.)

Tudo isso só pra falar da língua francesa. Mas a introdução do post ficou muito grande, então vou continuá-lo aqui. Verbose rules.


(Só a título de curiosidade: as línguas que falo bem são o português e o inglês; falo o francês e o alemão com um grau razoável de fluência e arranho o básico do japonês, do russo e do dinamarquês. Ainda quero, num futuro distante (depois de ter fluência em todas essas línguas), aprender um pouco do grego, o swahili e ao menos o alfabeto hebreu. Sou apaixonada por etimologia, então volta e meia também me pego aprendendo o português. Mas é só um hobby, mesmo.)

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